Um aviso de fora

Por Jeffrey Richard Nyquist

Um Aviso de Fora
Comentário para 29 de Novembro de 2016

O estrangeiro se aproximou de seu contato Americano. “Isto é da maior possível importância e urgência”, ele disse discretamente. O Americano estava talvez surpreso. Sobre o que era tudo isso, ele ponderou. O estrangeiro disse: “Isso é sobre os esforços do candidato do Partido Verde, Jill Stein, para conduzir uma recontagem, auditoria e “reconciliação” dos resultados das eleições presidenciais e dos títulos de eleitores em Wisconsin, Pennsylvania e Michigan, com a provável meta de inverter os resultados ou trazer a sua legitimidade, assim como a do próximo presidente americano, em séria dúvida pública”.

Dúvida não é uma coisa boa nessas ocasiões. Introduzir dúvida é potencialmente desestabilizador. Por exemplo, se você contar os votos duas vezes, e se a contagem fica diferente na segunda vez, você gerou dois resultados dúbios eleitorais. Você não definiu nada, e a situação só pode piorar.

Na eleição presidencial de 1960, Richard Nixon uma vez escreveu que o resultado foi decidido pela “mudança de meio povo por zona eleitoral”. Ele também escreveu, “Não há dúvida de que houve fraude substancial…” Mas Nixon não contestou o resultado das eleições, mesmo que tenha sido fraudado. Ele não pediu uma recontagem. Ele sabia que uma recontagem seria potencialmente danosa para o país.

Nesse quesito, Nixon era um patriota. Jill Stein, por outro lado, é uma comunista. O estrangeiro explicou, “A entidade por trás disso é, surpreendentemente, a Federação Russa. O Governo Russo vê isto como uma oportunidade verdadeiramente única para desestabilizar de forma permanente os Estados Unidos. Os Russos não possuem os meios necessários para derrotar os Estados Unidos militarmente, pelo menos não sem destruir a si mesmos no processo. Eles possuem os meios, porém, de usar a instabilidade política presente em seu país hoje para sua vantagem e… permanentemente destruir qualquer e toda a fé que restava do povo americano em seu governo e sistema constitucional.”

O estrangeiro continuou, “Americanos não têm uma herança comum, raça ou religião como a maioria das nações têm, então se você eliminar a fé essencial na república constitucional americana e nas instituições democráticas de governo, não há realmente muito que sobre para manter a coerência em sua sociedade. Isso iria, vagarosamente, mas certamente, cavar-se em si mesmo.”

E por que a Rússia iria querer isso?

“O governo russo”, ele disse, “não quer uma administração forte do Trump assumindo. Eles querem que os Estados Unidos declinem e degenerem, politicamente, militarmente, economicamente, diplomaticamente e socialmente. A operação atual está sendo estendida por um longo período de tempo. Os russos entendem a eleição de Trump como sendo um indicativo de uma possível ressurgência dos Estados Unidos que poderia ameaçar os interesses russos no longo prazo, apesar de seu tom conciliatório e qual serviço de lábia que eles possam pagar para ‘consertar as cercas’ com os Estados Unidos.”

Por muitas décadas os russos têm usado “organizações de frente… fundadas por meios altamente obscuros e muito sofisticados para prover uma negação plausível…”. Essas organizações operam dentro dos Estados Unidos, a olhos vistos. Por muitos anos, o governo russo trabalhou para controlar o governo americano e outros governos. “Os resultados desejados eram sempre uma tomada violenta, sedição, insurreição, revolução, extrema desordem civil e uma falha geral de instituições públicas…”

De forma natural, agentes da Guerra Fria russos nos Estados Unidos foram recrutados para “causar o caos no processo eleitoral americano e os russos acreditam que eles não têm nada a perder, já que não importa para eles se o resultados das eleições virem ou não, desde que a legitimidade do próximo presidente americano esteja danificada de forma irreparável.”.

 

Esta é a missão de Jill Stein. Essa é a mesma Jill Stein que tweetou, na morte de Fidel Castro, que “Castro era um símbolo da luta pela justiça na sombra do império.” Castro era um comunista e Jill Stein o apoiava. Rússia também apoiava Castro. De fato, a Rússia está apoiando secretamente Jill Stein.

Isso não é óbvio?

A fonte estrangeira dessa história deve permanecer anônima. Por mim, eu já sabia que de que lado Jill Stein estava sem um relatório de inteligência de fora. Ela é uma comunista que usa o ambientalismo como camuflagem. Ela é uma ferramenta da Rússia, uma inimiga estrangeira dos Estados Unidos. A recontagem de três estados solicitada por Stein é meramente uma tentativa de envenenar o poço eleitoral. E é apenas óbvio que a Rússia não quer o Presidente Trump construindo um muro, ou tornando a América excelente novamente. Líderes da Rússia querem que a América permaneça vulnerável, internamente dividida e confusa.

Devemos obedecer?

O aviso de Jeffrey Nyquist serve para lembrar de nossa situação no Brasil. Há diversos paralelos inevitáveis de se comparar e entender nesse exato momento. O “Fora Trump” não é diferente do “Fora Temer”. E o povo brasileiro, assim como o americano, não parece disposto a capitular.

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